Elegante sempre - Janaína Depiné

Como servir alguém doente

Uma das coisas mais lindas que tenho visto em todos esses quase 30 dias de recuperação da clavícula é a fidelidade de Deus e o carinho dos amigos e familiares. Por isso, hoje compartilho dicas para você servir bem alguém que está hospitalizado ou acamado.

Tenho sido alimentada (literalmente) e fortalecida pelas pessoas queridas da minha vida de todos os lados. Tias, primas, amigas, sogra, irmãs, mãe etc oferecem para contribuir com algo. Seja um bom bate papo, cia, lavar umas vasilhas, fazer almoço, lavar meu tênis, colocar roupas no varal e qualquer outra coisa que eu precise.

Quero incentivá-la a bem servir com o que você pode, com o que você tem e a começar hoje. Eu tenho visto o efeito disso, inclusive, na minha recuperação. É muito bom ver que cada um tem um talento especial e uma maneira de servir e que todos, cada um a seu modo, tem me inspirado e me abençoado de maneira única. Veja três dicas pra você bem servir quem está doente, hospitalizado ou em recuperação:

Sua companhia faz a diferença

Às vezes você não pode fazer nada pela pessoa que você ama. Só o tempo para colar seus ossos, só os médicos para fazerem todo possível, só a pessoa mesmo pra reagir diante de uma doença e só Deus mesmo para intervir. Mas você pode (de acordo com a realidade de cada um) visitar, investir seu tempo, ser uma companhia agradável, alguém que faça rir, que fale das coisas da vida e que some com sua presença. Em casa ou no hospital, chega uma hora que o tédio chega e ter alguém legal por perto anima e traz esperança.

Compartilhe seus talentos

Todo muito tem um talento especial, dos mais discretos aos mais evidentes. Compartilhe-os, invista seus dons na vida das outras pessoas, sobretudo quando elas precisam em momentos de enfermidade. Deixe uma marca de generosidade e afeto.

Expresse seus sentimentos

Recentemente perdi um amigo muito querido, ele me adotou como sobrinha e marcou minha vida, sobretudo nos noves meses em que ficou hospitalizado em tratamento de leucemia. Todo o tempo em que estive com ele aprendi grandes lições, demos boas risadas ou me emocionei com a forma bondosa e otimista que ele encarou seu processo.

Médicos, enfermeiros e todos que o acompanharam nesse tempo conheceram a pessoa que ele realmente foi, de bem com a vida e daquelas que não usa a murmuração como escape.
Aprendi que a última vez que encontramos alguém é sempre a nossa despedida. Não sabemos mesmo o nosso tempo, nem o dos que amamos. Precisamos aproveitar esses momentos com a intensidade de quem espera que eles se repitam mas também como quem sabe que pode ser a última vez.

 

Abraços cheios de carinho!!!

Facebook: Thalita Daher
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