Elegante sempre - Janaína Depiné

A importância dos detalhes

“Ah, isso é só um detalhe!”, você já ouviu quando questionado se não estava sendo muito cumpridor de regras ou muito exigente nas coisas que faz? Se a resposta for sim, a verdade é que você está exatamente no caminho certo.


Quando Davi começa o traslado da Arca da Aliança, que representava a própria presença de Deus, vemos dois momentos muito distintos.
Primeiro o povo está alegre e festivo, conduzindo a arca da casa de Abinadabe até Jerusalém, cantando e dançado. Porém, em seguida, temos um cenário de morte e medo.

No meio do caminho, algo saiu do controle. A arca estava sendo transportada numa carroça puxada por bois. O levita Uzá achou que a arca iria cair e a segurou. A ira de Deus veio sobre Uzá e ele morreu. Uma punição difícil de compreender já que aos nossos olhos ele apenas fazia uma boa ação. Porém, ao observar a fundo esse assunto o que vemos há uma grande sucessão de erros.

Primeiramente, a Arca da Aliança não era um objeto qualquer. Deus havia dado a Moisés e a Arão orientações muito especificas sobre ela. “Quando Arão e seus filhos, ao partir o arraial, acabarem de cobrir o santuário e todos os seus móveis, os filhos de Coate virão para levá-lo; mas nas coisas sagradas não tocarão, para que não morram; esse é o cargo dos filhos de Coate na tenda da revelação.” (Números 4:15).

A arca jamais poderia ter sido carregada numa carroça, nunca foi essa a orientação. Mesmo que com a melhor das intenções, Uzá também não deveria tocar na arca, isso era atribuição apenas aos filhos de Coate.

Por fim, não lemos que a arca iria cair, mas sim que os bois tropeçaram. Isso não lembra a você de um barco na tempestade? Quando os discípulos temiam um naufrágio e Jesus dormia em paz? Assim como faltava fé de que o barco não viraria, também faltava fé de que a arca não cairia.

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A morte de Uzá é um lembrete da importância da obediência. Se cremos na palavra de Deus precisamos cumpri-la integralmente. Deus ama os detalhes.

Precisamos estar no centro da vontade de Deus e não tentando cumprir papeis para os quais não fomos chamados. Muitas pessoas estão se afogando em decepções simplesmente porque estão fazendo aquilo que Deus não designou a elas, estão sendo negligentes no seu trabalho e, especialmente, não têm se dedicado a conhecer a palavra de Deus, por isso não a obedecem como deveriam.

Não precisamos ter medo de Deus, mas devemos temê-lo com honra e respeito às suas ordens. Ele é um pai amoroso e misericordioso, mas também é um Deus de ordem, justiça e santidade. Há graça, mas não nos esqueçamos que há juízo sobre nós.

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