Elegante sempre - Janaína Depiné

Vivemos num tempo em que obedecer não é mais comum e o noticiário prova isso o tempo todo. Os cidadãos não obedecem as leis, as indústrias não obedecem as regras sanitárias, os empresários não obedecem as normas, os políticos não obedecem seus propósitos, os estudantes não obedecem os educadores e filhos não obedecem os pais. Não é à toa que sofremos o resultado de tanta rebeldia.

Aos vermos uma pessoa que prospera em todos aspectos da sua vida honestamente basta um pouco de aprofundamento para perceber que ela possui algo muito específico: tem fé e obedece a Deus.

Em Deuteronômio 28 lemos uma palavra destinada à Israel. Se o povo obedecesse a Deus seria exaltado entre as nações e a benção de Deus acompanharia todas as áreas da vida.

Naquela época a economia era baseada no cultivo, por isso Deus prometeu abençoar a terra e seu fruto. Hoje o mercado depende das fábricas, do comércio e também da agricultura.

A desobediência é tamanha que a crise assola o mundo, fecha empresas, desemprega pessoas e nem mesmo a terra dá seu fruto no tempo certo.

Como pai zeloso, Deus quer nos dar o melhor dessa terra, mas para isso ele nos instrui a obedecermos suas leis (e elas não são pesadas). Porém, se estudamos as leis de trânsito para tirar uma carteira de motorista, como podemos passar na prova cristã sem conhecer profundamente as leis de Deus? Só podemos obedecer ao que conhecemos.

A obediência a Deus é um meio de glorificarmos a ele e agradá-lo. Com isso suas bençãos e graça são derramadas sobre nós.

Mas, em vez disso, escolhemos nos afastar do criador e, vez ou outra recorremos a ele com uma lista de pedidos, transformamos o Deus todo-poderoso em mero atendente de SAC (Serviço de Atendimento ao Cristão).

Precisamos lembrar que vencer a desobediência é vital para o cristão autêntico, pois foi pela desobediência de um só que todos fomos feitos pecadores, mas pela obediência de outro, todos fomos justificados.

Precisamos mirar em Jesus, esse nosso maior exemplo de obediência. Se enveredarmos pelo prazer do pecado, do amor aos próprios interesses não conheceremos a graça de Deus. No entanto, se amamos a Deus, obedecemos e nos submetermos a ele com alegria e devoção.