Elegante sempre - Janaína Depiné

Como deixar de ser ingrata

Você já acordou com o pé esquerdo? Desde cedo alguma situação te tirou do sério? Se sua resposta for sim você sabe como é complicado se manter serena e amável nesses dias. Mas com fé e amor a gente consegue. Ou não…Porque tem gente que todos os dias, com motivo ou sem motivo, parece que escolheu murmurar. Já aconteceu com você? Você conhece alguém assim?

Exercer os frutos do Espírito Santo de Deus no nosso dia a dia não é tarefa fácil. Digo isso porque você que é mulher sabe como é difícil praticar o amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5.22,23) com o turbilhão de hormônios que a gente tem, na correria do dia a dia, quando a frustração bate a porta… Mas nada disso pode ser desculpa para nos tornarmos ingratas e amargas.

E por falar em frustração, se tem uma coisa que nós mulheres sabemos criar desde sempre é a tal da expectativa, um prato cheio para a frustração. Acontece comigo sempre e olha que tenho tentado não ser assim. Pode ser que aconteça com você também. É um serviço que encomendamos que a gente acha que não vai ficar do jeito que faríamos, pedimos ou gostaríamos (a ansiedade antecipa o resultado que no final pode nem ser ruim); a frustração causada pelo “amor” que acabou; a ajudante ou babá que não veio no dia que a gente mais precisava; a gasolina que acaba no meio do caminho; a meia que desfia; o marido que diz não quando queríamos ouvir sim; o filho que fica de especial quando já está tudo planejado para as férias; aquele prato que deveria ficar delicioso e que não sai do jeito certo; o bolo que não cresce… Ah, a frustração tende a nos fazer murmurar. Mas a gente pode vencer essa tentação em Deus.

Recentemente a Janaína postou este desabafo no Facebook (você viu?):

“Sabe aqueles dias em que tudo começa errado? A ajudante não veio justo depois de você receber um monte de gente em casa na noite anterior, o cachorro passou mal e deixou rastros por todo o canto, você tem que faltar a academia porque não dá para arrumar a bagunça a tempo se sua primeira reunião é 9:30… Essa não é uma situação hipotética, mas a minha manhã de hoje. Nessas horas posso escolher azedar meu dia ou cantar louvores, trazendo a minha memória a lembrança de que, mesmo nos dias tumultuados, Deus está comigo e no fim vou ter mais a comemorar do que murmurar”.

Quando acabei de ler essas palavras meu coração encontrou tanta identificação nas lutas (porque tenho que melhorar muito ainda na forma de reagir) mas ao mesmo tempo tanta força para seguir em frente, tanta coragem para recomeçar, superar. Naquele mesmo dia fui desafiada a lidar com a frustração e ela, cheia de sabedoria como é, me abençoou novamente me lembrando que o que importa é o essencial.

Ministrei recentemente para mulheres em um delicioso café promovido por uma amiga querida de longa data e falei sobre a importância de escolher e ser uma boa amiga. Amizade é ministério, e amigas de Deus para nós nos confrontam, edificam e na hora que vamos ceder à murmuração nos contagiam com uma nova visão, otimista, esperança, cheia de fé. Em um novo bate papo vamos falar mais sobre isso, mas por hoje fica para nós o desafio de largamos mão da ingratidão, trocarmos a murmuração pelas palavras de agradecimento a Deus e ao próximo por tudo.

O tipo mais difícil de ingrato (porque tem homem que também é), é o que fica perguntando: “ingrata (o), eu?”, e a resposta das pessoas ao redor é sempre positiva. É muito difícil ajudar (ou ser ajudado) quando não admitimos as nossas fragilidades. Quando não aceitamos as nossas fraquezas, não permitimos que sejamos curadas.

Se você respondeu “sim” para essa pergunta e entendeu que você é uma pessoa resmungona, murmuradora, que só vive reclamando o tempo todo e que a ingratidão já faz parte do seu estilo de vida, decida hoje mesmo se abrir para a cura que Deus tem para você. Como vimos no relato da Jana, é só Nele que encontramos esperança e motivos para agradecer genuinamente ainda que as circunstâncias não sejam nem tranquilas nem favoráveis. Quer tentar?

Abraços cheios de gratidão pela sua cia e por me ouvir (ler) e até o nosso próximo bate papo!

 

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