Elegante sempre - Janaína Depiné

Hoje me chamou atenção a notícia de que uma secretária executiva de Brasília recebeu dois sanduíches pelo tele-entrega de um restaurante com a seguinte observação no cupom fiscal: “prestar bastante atenção no pedido: cliente chata”.

Claro que a situação gerou o maior constrangimento. O dono do estabelecimento advertiu o funcionário responsável pela anotação e teve que pedir desculpas à cliente.

Em entrevista ao G1, a consumidora deu sinais de que era exigente: “Ou o pedido vinha com frango no lugar da carne ou carne no lugar do frango, por exemplo, ou demorava demais. Só que nunca deixei de frequentar porque acho a comida muito gostosa e o ambiente muito bacana.” No último pedido, feito por telefone, a cliente pediu maior atenção. “Falei assim: ‘por gentileza, coloca uma observação no meu pedido para que eu não tenha problemas, porque já está virando uma coisa corriqueira com os meus pedidos’.

Enfim, a gafe foi resultado de um erro na linguagem. Bastava trocar “chata” por “exigente” que tudo estaria reinando na mais santa paz.

Por isso, cara leitora e leitor, minha dica sempre é: certos assuntos podemos pensar e dizer, alguns apenas pensar. Outros sequer pensar. Num caso desses, melhor o atendente guardar para si a impressão da cliente e tentar repassar o pedido de forma amena. Afinal dizer que uma cliente é criteriosa ou exigente soa até como um elogio. #ficaadica.