Elegante sempre - Janaína Depiné

7 Dicas para viver bem em família

A sua família é um paraíso ou um campo de batalha? Normalmente acontece de ser um pouquinho dos dois, não é mesmo? Nem tudo é perfeito e os desafios em família exigem sempre mais de nós. Por isso, hoje quero dar algumas dicas de boa convivência familiar. Ah, eu também aceito sugestões nos comentários…Preciso!

Eu gosto de família grande, casa cheia, reunir todo mundo ao redor da mesa, estar mais próxima dos familiares (nem que seja nos grupos de Whatsapp), saber o que eles estão passando, ajudar no que eu posso. Pra mim não existe esse negócio de “parente” é isso ou aquilo; é bom longe; de vez em quando. Mesmo tendo afinidade maior com uns do que com outros, tento sempre estar perto e agregar. Mas que é não é fácil manter uma relação saudável em família, isso não é. Com a nossa ou com a do cônjuge nunca é. Mesmo assim,  vale a pena o esforço coletivo para conviver bem, viver junto, se dedicar a servir tanto a nossa família como a deles com o mesmo carinho e respeito que esperamos que eles dediquem às nossas famílias.

 

Se você optou por não viver ilhado, fechado no seu mundinho, com certeza precisa se abrir para o relacionamento familiar, para lidar com as diferenças. Precisa estar aberto para ajustar pontos de vista respeitando a individualidade do outro sem impor a sua agressivamente; para servir os próximos mais próximos que são os familiares e não se tornar um hipócrita que com os da rua faz isso e aquilo mas dentro de casa (e com os familiares) trata mal, não ajuda, só critica.

 

Não importa se os pais são separados, se alguns laços foram se desfazendo ao longo do caminho, se a família do cônjuge é muito diferente da nossa, se cada um pensa de um jeito, mora em uma cidade ou país diferente, o que importa mesmo é a disposição de integrar, de somar, de acrescentar na vida uns dos outros. Os laços consanguíneos não podem nos unir apenas no sobrenome na identidade, mas no sentimento, puro, sincero, verdadeiro. A Palavra de Deus, nosso maior manual de etiqueta, a referencia para todas as nossas relações nos mostra que aqueles que não tem cuidado com os seus, com os da própria família, tem negado a fé e é pior do que o descrente (1 Timóteo 5.8).

 

Vamos às dicas de hoje, que estou (não sem lutas, não sem contratempos, muitas vezes com vontade de desistir, de sair do grupo, de me isolar…) tentando colocar em prática para conviver bem em família. As lutas nessa área existem e vão sempre existe, principalmente porque a família é o principal plano de Deus e destruí-la é o do inimigo, mas com disposição de acertar, de amar, de se submeter, de aprender e de conviver em harmonia vamos vencendo as batalhas e conquistando o paraíso que Deus tem para nosso lar. Vamos tentar?

 1 – Seja perdoador

Sem disposição de perdoar, de entender, de andar a segunda milha ou de ceder a outra face é impossível viver em família. Deixe a outra pessoa compreender os motivos pelos quais você foi ofendido e o quanto deseja que eles não se repitam e depois perdoe. Quantas vezes? 70×7. Eu não faço essa conta de cabeça, então entendi que incontáveis vezes se necessário.

2 – Abra o seu lar

Abra seu coração e sua casa para a sua família e do seu cônjuge. De tempo em tempo programe-se para servir seus familiares. Uma dica importante: faça isso com carinho e não por obrigação. Quando marcar algum momento na sua casa faça com que se sintam bem, à vontade, queridos e esperados. Surpreenda seu sogro com a comida preferida dele; ou quem sabe aquele descanso que a sogra tanto deseja após o almoço. Avós, tios, primos e sobrinhos não moram com você, tente fazer com que nos momentos que estiverem na sua casa se sintam bem recebidos e especiais. Escolha o melhor dia para receber (se puder não marque quando estiver de tpm ou aborrecida com alguma coisa…) Se seu apartamento é pequeno, divida em grupos de parentes. Use a sabedoria para receber e servir sua família.

3 – Parentes difíceis, os mais amados

Observe as pessoas mais difíceis da sua vida. O que elas mais precisam é de amor. Do amor de Deus, do amor de Deus em nós. Aprenda e busque em Deus a graça de se aproximar dessas pessoas, de amá-las, de servi-las, de conviver com elas.

4 – Honre a família do seu cônjuge

Não tem nada mais desagradável do que aquele climão nos encontros de família, não é mesmo? Quando junta todo mundo (a sua, a dele, dos vizinhos…) e uns tratam os que que querem bem, mais ou menos os outros, a do cônjuge com diferença ou indiferença (o que é pior). Trate a família do seu cônjuge como você espera que ele trate a sua: no mínimo, com respeito, gentileza e educação. Não precisa ser a mais íntima de todos, mas seja servo de todos, como o próprio Jesus nos ensinou. Se tem alguém doente, faça uma visita no hospital ou se disponha para ajudar com alguma coisa; faça uma gentileza a uma avó idosa; quem sabe apoiar alguma prima que acabou de ganhar neném? Faça tudo com amor e como para o Senhor.

5 – Sem isolamento

Quer coisa mais triste do que ficar sozinho se achando a última Coca-Cola do deserto? Triste demais. Passa o ano todo distante e quando chega a celebração do Natal não tem assunto pra conversar, nem interesse, nem os filhos conseguem brincar juntos porque não aprenderam com os pais a viver junto com os familiares. Mantenha uma constância saudável nos encontros, visitas e contatos por grupos de mensagens (a Janaína já deu dica sobre o assunto, clique aqui). Não se afaste, e mesmo que sua vida seja muito corrida, seja uma pessoa acessível, aberta, disposta, inclusiva.

6 – Cada família com seus problemas

Principalmente se não for pedida sua ajuda e nem sua opinião. Tem gente que só trabalha de “jornalista investigativo” nas famílias e quando descobrem o que aconteceu ficam espalhando a notícia. Se você é assim, por favor, pare. Primeiro porque você não ganha nada com isso, segundo porque perde tempo de cuidar da sua família (seu esposo e filhos) e terceiro porque reproduzindo (pra não dizer fofocando) os problemas dos outros você não só não está ajudando como expondo sua família. Toda família tem problema e precisamos aprender a separar o problema de cada núcleo familiar ou de cada pessoa dos nossos, tanto para não trazer problemas para nossa casa tanto para poder ajudar quando de fato for possível e necessário.

7 – Na dúvida, ame

Se não sabe o que fazer, ame. Respeite; agregue em vez de separar; compartilhe em vez de reter para si; supere em vez de ficar remoendo; abençoe em vez de amaldiçoar; ceda a vez; abra espaço para as pessoas se expressarem também; pergunte em vez de criticar; expresse o que está em seu coração em vez de supervalorizar as diferenças. Lembre-se que cada pessoa da nossa família é gente como a gente: em obras. Uns mais acabados que nós, outros mais pela metade do caminho que nós, umas obras paradas, outras que não querem mudar, uns prédios caídos, mas gente como a gente, que precisa do favor de Deus para ser melhor, para crescer, para perdoar, para ser perdoado e para conviver bem em família.

Beijos de irmã em Cristo e até nosso bate -papo, família!

Perfil_colaborador_Thalita

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