Elegante sempre - Janaína Depiné

O que dizer diante do sofrimento alheio

Qual é a sua postura quando está diante de alguém passando por um terrível sofrimento? Tenta achar palavras de consolo, chora junto, busca explicações?
No livro de Jó vemos o caminho de Elifaz, Bildade e Zofar. Assim que sabem da situação do amigo eles são solidários.

Porém depois de sete dias em silêncio, Jó começa a desabafar e expor sua angústia e tristeza, chegando quase a blasfemar.

Muitas vezes quando encontramos um ambiente seguro é assim mesmo que fazemos. Colocamos tudo para fora. A grande questão é: como reagir diante de um amigo na dor e no sentimento de injustiça? Será que precisamos falar mesmo? Temos que achar explicação? Julgar que a pessoa está assim por ter feito escolhas que a levaram a esse ponto?

Os amigos, como Elifaz, insistiram que Jó estava em pecado, por isso que lhe sobreveio tantas desgraças . Julgaram em vez de ter misericórdia e o massacraram com cobranças e acusações. Agora, além de sofrer, Jó passa a ter que se defender dos seus próprios amigos. Porém, Jesus nos ensinou como ser um bom amigo: “Desejo misericórdia, não sacrifícios. Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores”. Mateus 9:13.

Precisamos saber que um bom conselheiro é antes de tudo um bom ouvinte. Muitas vezes apenas o ato de desabafar é suficiente.

Em vez de conselhos prontos, repletos de regras e moral, sejamos amigos rápidos para oferecem oração e um bom ouvido. “Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se”. Tiago 1:19.

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