Elegante sempre - Janaína Depiné

O número de telefones celulares deve se igualar ao de habitantes no planeta até o final deste ano, segundo dados recentes da UIT (União Internacional de Telecomunicações), órgão ligado à ONU. Na comunista Coreia do Norte a situação não é diferente, porém a mídia estatal começou a divulgar regras de conduta para utilizar os aparelhos.

Desde que a primeira rede de telefonia celular pública foi lançada no país em 2008, o número de assinantes subiu para mais de dois milhões, ainda que ter um aparelho seja restrito à elite do fechado país.

Uma revista do governo explicou que o uso dos aparelhos trouxe a “tendência de algumas pessoas negligenciarem a etiqueta ao telefone”. Os problemas tratados no manual de etiqueta não são muito diferentes do resto do mundo.

“Falar alto ou discutir pelo telefone em lugares públicos onde muitas pessoas estão reunidas é um comportamento impensável“, diz uma das regras do manual.

Para evitar conversas desnecessárias, as pessoas deveriam se apresentar, dizendo seu nome, logo ao aceitar a chamada, apesar do fato de que em celulares, diferentemente da maioria das linhas fixas, o número de quem faz a ligação aparece na tela, segundo a revista.

Isso evitaria perguntas como: “Alô? É você, camarada Yeong-cheo?”

E você? Acha que o governo brasileiro precisaria lançar um manual assim ou por aqui somos mais educados?

Se você tem curiosidade sobre o tema, vale a pena ler o texto que já fiz com várias dicas aqui e a entrevista que dei ao programa Encontro com Fátima Bernardes e também à Rede Super.

*Informações da agência de notícias sul-coreana Yonhap e BBC Brasil