Elegante sempre - Janaína Depiné

Servir vai muito além das tarefas domésticas

Para bem servir nós só precisamos colocar o coração naquilo que fazemos ou oferecemos a alguém. É colocar seus dons e talentos, independente da área que seja, à disposição do outro com o objetivo de fazer alguém feliz, fazê-lo se sentir honrado, amado e especial.


Consigo perceber isso seja em uma costura, como conheço algumas pessoas que se destacam em servir por meio dos tecidos (as tias Vânia e Solita, e as queridas Janaína Depiné e a Helena Compagno); com uma boa comida (como faz minha irmã Mariana e minhas tias Euclair e Magaly, sogra e vovó); com ouvidos sempre dispostos à ouvir (como minha querida irmã Vanessa); com presentes e cuidado (como minha irmã Thaynara); na companhia e partilha em uma trilha de bicicleta (como as queridas Monique, Helena Fenelon e Ju Canton) – e muitas outras queridas que não cabem nesses parênteses – e tantos outros gestos especiais feitos por pessoas igualmente especiais.

 

Tento abrir os olhos para enxergar além no horizonte do bem servir que ultrapassa os limites da minha casa e do meu lar. O servir não se limita à algum lugar ou área da vida. Pode ser no trânsito cedendo a vez e sendo mais amigável, no trabalho enchendo a garrafa de água de alguém, na família lembrando-se das pessoas e estando presente, no momento de lazer e atividade física respeitando as pessoas e valorizando-as, quem sabe enquanto andamos pela rua ao compartilhar sorrisos ou um bom dia sonoro. E por que não ir além? Foi exatamente o que fiz dia desses.

 

Acompanhei a Mariana Cavalcanti, minha amiga de longa data (são quase vinte anos de história juntas), ao jogo do Atlético Mineiro (contra um time que já não me lembro qual). Eu, que não entrava em um estádio há quase dez anos e que torcia para o Cruzeiro nessa época (hoje nem vejo mais futebol e não faço ideia de como anda a tabela do campeonato), torci pelo time da amiga, fui para o campo cantando, tentei entender o que se passava, sofri quando o outro time fez um gol, abracei comemorando o gol, fiz selfie, usei camisa do time.

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Enfim, celebrei cada minuto de uma cena que não vou me esquecer. Na cena, ela, um sorriso de 400 dentes de pura alegria, linda com sua camisa do time do coração e uma lua maravilhosa iluminando ainda mais.

Faria tudo de novo se ela precisasse e quisesse minha companhia. Certamente faria se ela torcesse para o Cruzeiro ou América, ou por algum clube de outro Estado (sei que com ela isso seria impossível). Faria dupla em qualquer torcida para vê-la vestindo aquele mesmo sorriso. E continuarei fazendo. Porque apesar dela hoje até comer da minha comida, se deliciar (incontestavelmente) com meu cachorro quente, ter gostado do meu macarrão com molho caseiro e ter aprovado o “pato preto”que eu faço (novo nome que demos ao filé de frango bem torrado do jeito que ela gosta), naquele dia o que ela precisava era companhia. E bem servir é ser o que o outro precisa, quando ele precisa.

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(A)braços para o alto na torcida por você!

Perfil_colaborador_Thalita

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